sábado, 24 de janeiro de 2009

Confusões de uma cabeça estranha!

Sempre tive um certo fascínio pelo sofrimento, pela dor da perda, do amor e esses tipos de sentimentos que a maioria das pessoas fogem. Desse fascínio derivaram meus gostos por músicas tristes, romances impossíveis e filmes inquietantes. Não que eu seja uma espécie de maníaco depressivo ou algo do tipo, mas sempre quis ter uma história sofrida, uma perda significativa ou um amor complexo. Porém minha vida sempre foi extremamente pacata, as vezes até meio chata e por isso acabo me interessando por isso na ficção. Acredito que essa "busca" por algum sofrimento tenha pesado em uma série de escolhas na minha vida. A medicina é um exemplo, amo o que faço mas acredito que o mais fascinante na profissão é essa proximidade com a dor que faz com você muitas vezes se sinta parte daquele sofrimento, o que, em certa medida atende à minha busca. Evidentemente esse não é o único motivo pelo qual faço medicina, entre eles a possibilidade de excelência, o egocentrismo e uma série de outros problemas que vão render um provável novo post.
Mas voltando ao sofrimento, creio que o mais "procurado" por mim sempre foi o amor, o que confronta-se com a minha extrema dificuldade de permitir que outros entrem em minha vida, ou seja, uma certo problema em demonstrar meus sentimentos. Devido a isso acabei me apaixonando tarde, ou melhor acho que me apaixonei, mas ainda me ocorrem duvidas quanto a isso, uma vez que muitas vez me parecia mais uma obsessão de menino mimado que realmente amor. Apesar dessa dúvida foi o momento mais intenso, sentimentalmente falando, pelo qual passei até então.
Portanto que motivação eu fui ter pra abrir um blog se pouco tenho de emoção em vida! Vai saber né!?

(PS: Relendo isso ficou extremamente confuso, mas nem vou mudar dessa vez!)

Um comentário:

  1. Nunca é tarde pra amar. Agora aproveita esse momento. Se der a esse luxo. Ame como se hoje fosse o ultimo dia do mundo. O ultimo segundo, mas ame.

    ResponderExcluir